segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O PRIMEIRO REGISTO DE NIAL









Está disponível a partir de hoje para audição e download gratuitos Sahu, o primeiro disco de nial. Conjurado em segredo e envolto em mistério, o disco conta com 8 faixas de pura exploração auditiva, propícias a uma escuta profunda.

Conjurado em segredo e envolto em mistério, pouco sabemos de Sahu além das poucas palavras que se liam num curto documento de apresentação. Uma das coisas que aprendemos foi que terá sido inspirado numa viagem à Índia. Na mesma medida, pouco sabemos de nial, entidade omnipresente em todo o processo de descoberta, criação e produção, que nos deixou com 45 minutos de música para depois se refugiar discretamente na composição do que esperamos vir a ser um novo disco.
 
Não podíamos ter ficado mais felizes com esta oferta, ou com a carta branca que nos foi dada para lhe decidirmos o futuro. Composto por oito faixas – esta é uma peça em que o todo é maior que a soma das partes entre si -, Sahu encerra uma exploração auditiva por várias fronteiras, visões e estados de espírito. A cereja no topo do bolo são as inspiradas contribuições de AM Ramos no saxofone, e a mistura e masterização de Ricardo Cabral.
 
Sahu é assim uma obra completa, influenciada em partes iguais (mas formas diferentes) pela tradição dos ragas indianos, a abordagem ambiental de Brian Eno e o vanguardismo e - acima de tudo - o jogo de silêncios sublimado pelos Talk Talk no final da década de 80 e início de 90.
A partir daqui, deixámos as coisas nas mãos do João Pedro Fonseca, que aproveitou o onirismo dos samples para criar algo a que chama “as ruínas de uma cidade imaginária”. Agora, essas ruínas - criadas a pensar nos quatro elementos básicos da natureza - povoam a capa e a todo o imaginário visual de nial e deste seu Sahu.
 
Esperem tudo, e esperem sobretudo o inesperado. Sahu pode ser ouvido a partir de agora no  Bandcamp sa ZigurArtists (http://zigurartists.bandcamp.com/), mas poderá ser visto nas ruas até ao final deste mês.

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