quarta-feira, 4 de abril de 2012

Rita Braga - Tabacaria - Oficina Municipal do Teatro (Coimbra) - 03/04/12


















Temia-se o pior. A Rita Braga estava adoentada De dia tinha tido problemas na vóz.
Mas o palco é o melhor remédio de todos. E a Rita esteve ao seu melhor nível.
Quase sempre com o seu ukelele e duas com o seu telemóvel (onde tinha gravado o acompanhamento) desfilou um rol de canções intemporais. Mas todas chegadas de outros tempos.
Temas tocados, vindos das telas, tradicionais de Portugal e Suécia, propagandistas da Rússia, da terra do Tio Sam e do Brasil da fruta na cabeça (que afinal é Marco de Canaveses).
Una admiração grande por Carmen Miranda de quem recriou três canções.
Com a sua doçura Rita imprime uma ternura enorme aos temas que toca.
E nós ficamos rendidos ao olhar para esta menina que mostra que a musica não tem tempo nem idade.
E sozinha encanta, apesar de hoje estar um bocadinho mais frágil fisicamente.
Mas o ajo, mesmo assim, abriu as asas e consegui voar.


















Texto & Fotos Nuno Ávila

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